Sou do tempo em que tudo corria mais lentamente. Em que os caminhos se faziam devagar e tínhamos mais tempo para chegar onde fosse preciso.
Sou do tempo em que fazíamos as coisas à mão, porque era assim que ficava bem feito. Em que as fotografias eram a preto e branco mas a vida era carregada de cor, como os cestos nas vindimas, em cada detalhe:
Nas videiras que estas mãos moldaram, na terra, no rio e nos valentes barcos que o cruzaram.
Quando se chega à minha idade, esquecemo-nos de muita coisa. É da idade... Mas das histórias de outros tempos lembramo-nos a vivas cores.
Querem ouvir a minha? Quanto tempo têm?
Blackett Very Old Port Wine.O Sabor do Tempo.